Então esse é aquele momento que eu resolvo vomitar tudo que está engasgado há um certo tempo.
Na verdade demorei demais pra fazer isso, agora (além de tarde), tem várias histórias mistas.
Eu cansei de tomar porres de bebida por alguém que eu pensava me amar, eu cansei de ser o ouvinte de quem nunca me ouviu, eu cansei de confiar nas pessoas.
Hoje eu tenho alguns anjos e anjas (Anjo tem sexo sim!) na minha vida que tenho certeza que nunca me abandonarão e juro... da pra contar em 1 mão e meia (Se virem ai com a matemática)
Cansei de dizer eu te amo pra quem só queria me “usar” pros seus problemas e que quando eu precisei me virava as costas.
Cansei de criar falsas expectativa com quem não quer nada
Esse texto não esta fazendo sentido? Pois é, minha vida também está uma zona e a culpa disso é tua, tua e tua e talvez tenha ai mais uns “Tuas”.
Nesse momento eu estou em pânico, longe dos meus anjos, sozinho e sem uma coisa imprescindível que eu simplesmente esqueci de trazer pra cá e que tem a capacidade de me acalmar.
Nesse momento eu estou enjoado por que eu tentei te esquecer.
Nesse momento eu estou vazio, mas não o vazio que eu costumo deixar, pra que quando ando contra o vento faça um assovio. É um vazio de extração, de remoção sem o menor cuidado ou preocupação.
Cansei de tentar curar cicatrizes, pois aprendi que elas não são para se curar e sim para se aprender. Afinal, ninguém aprende a andar de patins sem cair de bunda no chão.
Aliás isso é uma coisa que não compreendo, por que pela dor? Por que de uma maneira repentina? Por que sem explicação?
Pessoas me assustam, muito.
Pessoas me dão medo, muito.
Pessoas são estranhas, muito.
Não sou exemplo de nada, nem quero ser é uma responsabilidade tremenda e o maior exemplo da Terra foi morto injustamente, não sem antes ter sido traído, por quem escolheu ser seu amigo... Olha, as histórias vem de longe...
(Se vocês soubessem a música que está tocando agora, alguns iriam rir)
Não quero criar expectativas, e nem vou... estou pronto pro que vier, já matei muito gato achando que era leão, já matei muita minhoca pensando ser cobra. Eu agora encaro as coisas da maneira e tamanho que elas são.
Sem mais a acrescer, na verdade até tem... um poema pra terminar
“Aqui estou com a minha imagem
Tudo que é jogo e tudo que é passagem
No interior das coisas, canto nua
Aqui livre sou eu, eco da lua
E dos jardins os gestos recebidos
E o tumulto dos gestos recebidos
Aqui sou eu tudo o quanto amei
Não por aquilo que só atravessei
Não pelo um rumo que só perdi
Não pelos incertos atos que vivi
Mas por tudo de quanto ressoei
E em cujo amor, de amor eternizei”
(Não sei se é dela, mas ouvi na voz da Ana Carolina)
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